sábado, 11 de fevereiro de 2012

OS IRMÃOS METRALHA (FAMÍLIA OLIVEIRA)



O grupo Oliveira que disputou estas últimas eleições pelo PR em Santa Luzia do Pará, liderado pelo deputado ADAMOR AIRES DE OLIVEIRA é manchado por trapaças e falcatruas, não possui, desta forma, ideologia partidária, uma vez que já concorreu a eleições pelo PTB, PSDB, PL, DEM (PFL) e PR, e, em toda a sua história política sempre se utilizou de artifícios ilícitos para trapacear seus adversários e às vezes, ganhar as disputas.

Relembrando a trajetória política de Santa Luzia do Pará, após sua emancipação, no ano de 1992, a disputa se deu entre os candidatos a prefeito Juraci Araújo e o atual Dep. Estadual ADAMOR AIRES DE OLIVEIRA. Derrotado na disputa, Adamor Aires, não conformado com o resultado, utilizou da artimanha da cassação, através de seu irmão ADEMIR DA CONCEIÇÃO AIRES DE OLIVEIRA, conhecido pelo pseudônimo de “MICO” eleito vereador naquele pleito, passando a chantagear o então prefeito, que com receio de perder o mandato o contratou para ser seu principal assessor sendo carinhosamente chamado pelo Prefeito Juraci Araújo de “MEU DOUTOR, O MENINO DE OURO”. A partir de então o império Oliveira começa a se consolidar.

Nas eleições de 1996 uma manobra politica encabeçada pelo grupo Oliveira firma aliança entre NONATO COSTA para Prefeito e MICO OLIVEIRA (irmão do Dep. Adamor Aires). Aliança está que levou à eleição dos mesmos bem como a reeleição no ano de 2000. Entretanto no ano de 2003 o vice MICO OLIVEIRA, assume a Prefeitura pois o então prefeito NATO COSTA fora cassado por desvio de verbas. O curioso é que a denuncias partiu de um partidário ligado a família Oliveira, o Sr. Carlos Nunes. Todo o processo foi encabeçado pelo então presidente da Câmara de Vereadores, o Sr. Adamor Aires.
Vale ressaltar que o pai do Dep. Adamor Aires, Ademir Oliveira foi Prefeito de Cachoeira do Piriá durante dois mandatos, 1996 a 2004, fato este que contribuiu significativamente para ascensão econômica da família Oliveira, sendo significativa para a sua eleição a prática de atos vedados pelo ordenamento jurídico.

A família Oliveira governou durante 12 anos a cidade de Santa Luzia do Pará, foram 12 anos de atraso e opressão, prova maior da péssima administração dessa família é a maior divida contraída por uma prefeitura no estado do Pará. Junto ao TCE, e TCM e TCU, alçada em 4 milhões de reais, além disso vislumbra-se na cidade, ruinas do Mercado Municipal, que foi iniciado mas teve seus recursos desviados sem que pudesse ser concluído e também a escola Vicente de Paula, a qual foi parcialmente destruída e nunca foi recuperada.

Já nas eleições de 2004 a ferida família foi derrotada pela chapa do atual prefeito Louro, que tinha como vice o Sr. MANOEL CAVALCANTE DE OLIVEIRA, popularmente conhecido como “CECÉU”, o qual sempre foi alvo de perseguição pelo Grupo Oliveira. A exemplo de tamanha perseguição o Grupo Oliveira adulterou vários bilhetes enviados pelo “CECÉU” aos comerciantes do município, uma vez que era Presidente da Câmara e na ausência do prefeito atendia as demandas da prefeitura, uma vez que o Prefeito NONATO COSTA foi cassado por iniciativa do Dep. ADAMOR AIRES. Assim a Oligarquia Oliveira ingressou com uma ação de Investigação Judicial alegando que ”CECÉU” teria praticado captação de sufrágio durante a eleição. Paralelo a esta ação ele passou a ser difamado através de panfletagem veiculada por um informativo denominado “O LINGUARUDO”, e autoria daquela Oligarquia Política, como também por meio de injurias, fatos estes que o levaram ao total desequilíbrio emocional e na tarde de 16 de Abril de 2005 sofreu um misterioso acidente, que causou traumatismo craniano-encefálico, levando-o óbito.
Foram anexados aos autos bilhetes datados do mês 08 (agosto) do ano de 2004, que na verdade foram emitidos no mês 03 (março) do mesmo ano, mas com a aguçada habilidade que essa família possui em fraudar documentos, o numero 03 passou a ser 08, mas, como não poderia ser diferente, foi comprovada a adulteração pela Policia Federal após minucioso procedimento de pericial grafotécnico. Não bastasse a documentação falsificada, as pessoas que foram arroladas como testemunhas de alguma forma beneficiadas pelo Dep. ADAMOR AIRES, seja financeira ou juridicamente, e que foram convencidas a assinar declarações manipuladas por ele.

Hoje esta família é proprietária de mansões, fazendas, inúmeros carros importados, apartamentos, casas em Belém e no litoral do estado. Todo esse poderio foi construído à base de desvios de dinheiro público.

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